SBPC E OUTRAS INSTITUIÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL ABREM DIÁLOGO CONTRA A VIOLÊNCIA

16/08/2019 12:45

A SBPC foi representada pelo antropólogo Alfredo Wagner Berno de Almeida, conselheiro da entidade e professor das universidades do Maranhão e do Amazonas, especialista em questões da Amazônia e dos territórios indígenas e quilombolas. Coordenador do Grupo de Trabalho (GT) de Direitos Humanos da instituição, Wagner alertou para os assassinatos de lideranças indígenas, o cerceamento de lideranças quilombolas e ameaças à vida de comunidades que sobrevivem da economia de subsistência da floresta amazônica, como as mulheres quebradeiras de coco babaçu.

“Apenas em Manaus, nos últimos dias, cinco lideranças foram assassinadas e nos últimos oito meses, estamos assistindo não só aos assassinatos de indígenas e quilombolas, mas, sobretudo às ameaças de deslocamentos compulsórios de extensas comunidades”, denunciou.

Wagner relacionou a escalada da violência no Norte do País com os discursos de ódio, desinformação e perseguição que atingem as instituições de ensino e pesquisa e que têm levado a ameaças a reitores e policiais nas portas das universidades, muitas vezes em confronto com os estudantes.

“Estamos vivendo isso em larga escala e acreditamos que devam ser objeto de denúncia pronunciada porque se ligam diretamente ao cerceamento da atividade de pesquisa, da produção da verdade”.

Ele destacou que a SBPC sempre esteve vinculada à problemática da defesa dos direitos humanos e à participação na Mesa Nacional de Diálogo contra a Violência evidencia a capacidade da instituição, em seus 71 anos, de interação com o conjunto da sociedade. “A SBPC não fica encastelada em uma torre de marfim de intelectuais e cientistas, pelo contrário, participa de todos os problemas da vida cotidiana dos brasileiros comuns”.

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