CONHEÇA AS MENTES POR TRÁS DO MAIOR ACELERADOR DE PARTÍCULAS DO BRASIL
A construção circular e envidraçada lembra um shopping center ou as novas arenas de futebol brasileiras, e encontra-se uma área rural de Campinas, a 93 km de São Paulo. O Projeto Sirius, obra do governo federal estimada em R$ 1,8 bilhão, construído e mantido pelo Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), será a maior e mais avançada fonte de luz síncrotron, um tipo de radiação eletromagnética de alto fluxo e alto brilho produzida quando partículas carregadas, aceleradas a velocidades próximas à velocidade da luz, têm sua trajetória desviada por campos magnéticos.
De maneira simplificada, o Sirius, único no mundo, é um ultra-aparelho de radiografia que será capaz de analisar de forma detalhada a estrutura e o funcionamento de estruturas micro e nanoscópias, como nanopartículas, átomos, moléculas e vírus.
Para a construção bem-sucedida do Sirius, dezenas de cientistas e engenheiros estão há décadas dedicados ao desenvolvimento de fontes de luz do tipo síncrotron.