Que tal participar como avaliador no Programa Centelha?
As avaliações acontecem entre os dias 30 agosto e 12 de dezembro de 2019, de forma online, e cada especialista receberá uma capacitação para ter acesso à metodologia de avaliações do Programa Centelha. A inscrição vai até 20 de agosto.
Para fazer parte deste time, a inscrição deve ser realizada no link: http://bit.ly/2MuPhNU até 20 de agosto.
A organização que integra 65 cientistas de todas as regiões brasileiras demanda posicionamento do MPF e diz que e exoneração de Ricardo Galvão anunciada nesta sexta-feira pelo ministro Marcos Pontes, do MCTIC, e os ataques de Ricardo Salles, do MMA, ao meio ambiente contribuem para o “rápido sucateamento da credibilidade, nacional e internacional, construída com esforço e perseverança por gerações de cientistas e tecnólogos ao longo de diferentes governos”.
Confira a nota completa
“Quando o neurocientista Sidarta Ribeiro apresentou uma prévia de um relatório sobre o estado de pesquisa no Brasil em uma reunião de uma grande sociedade científica na semana passada, soldados do governo entraram na sala e começaram a filmar. Alguns na plateia tomaram as ações dos soldados como uma demonstração de intimidação.
“Talvez esses caras fossem apenas soldados que querem aprender sobre ciência”, diz Ribeiro, pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em Natal. Ele coordenou a análise em nome da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que promoveu a reunião e encomendou o relatório. Mas não parecia que eles estavam lá por curiosidade, diz Ribeiro.
O incidente é o mais recente de muitos exemplos das crescentes tensões entre os cientistas do país e a administração do presidente Jair Bolsonaro. Desde que Bolsonaro assumiu o cargo, em janeiro, os pesquisadores brasileiros enfrentaram cortes no financiamento e repetidas tentativas do governo de reverter as proteções ao meio ambiente e às populações indígenas.”
Leia a tradução do Jornal da Ciência
Ou acesse a reportagem original em inglês
A Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), a Escola do Legislativo da ALESC, a Secretaria Regional da SBPC em Santa Catarina (SBPC-SC) e o Fórum Estadual Popular de Educação de Santa Catarina (FEPE-SC), com apoio de diversas entidades, têm a satisfação de convidá-la/lo para participar do 1º Seminário Catarinense: “Escola é lugar de Ciência”.
O objetivo do evento, que tem como público-alvo professores da rede pública, estudantes e pesquisadores universitários e gestores em educação, é discutir o papel da escola ao longo da história e na sociedade contemporânea, identificando riscos, oportunidades e prioridades, de forma a garantir um processo continuado de formação científica de qualidade nas escolas catarinenses de ensino básico.
O Seminário, que contará com palestras dos Professores Gaudêncio Frigotto e Ildeu Moreira, ocorrerá no dia 26/08/2019, das 8h00 às 18h30, no Auditório Deputada Antonieta de Barros na ALESC, em Florianópolis/SC.
— Confira a programação e mais informações no site: http://sbpcsc.ufsc.br/1oselc/
— As inscrições poderão ser feitas no site da Escola do Legislativo da ALESC (http://escola.alesc.sc.gov.br/eventos/) a partir de 05/08! Corra, pois as vagas são limitadas!
As duas principais pastas ministeriais para o funcionamento do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) sofreram novos cortes na última programação orçamentária divulgada pelo governo federal no dia 30 de julho, por meio do Decreto n° 9.943/2019. Este é o terceiro contingenciamento de recursos na administração pública e tanto o Ministério da Educação (MEC), quanto o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) não tiveram alívio no fluxo de pagamento para 2019, o que coloca ambas as pastas em situação delicada para o cumprimento dos compromissos previstos para o ano.
No MCTIC, que deveria ter um orçamento de R$ 5,105 bilhões em 2019 – considerando PAC, emendas impositivas e as despesas discricionárias – mais de um terço dos recursos seguem retidos no Tesouro Nacional. Voltou a subir o novo contingenciamento de julho, com a equipe econômica retendo R$ 37,19% (R$ 1,898 bilhão) das verbas autorizadas pelo Congresso Nacional na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2019.
No MEC, campeão isolado no montante de recursos contingenciados (R$ 7,388 bilhões), a situação também é crítica. O bloqueio voltou a subir na tabela de julho, atingindo o patamar de 28,36%.
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Sete ex-presidentes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) apresentaram na última quinta-feira (25/07) um manifesto conclamando o Executivo e o Legislativo federal a reverterem o quadro “sombrio” de déficit orçamentário e financeiro em que se encontra a agência. O documento foi lido pelo professor Glaucius Oliva, presidente da agência entre 2011 e 2014, na 71ª Reunião Anual da SBPC, durante a Assembleia Geral de Sócios da entidade.
Em conferência na Reunião Anual da SBPC, na terça-feira (23/07), o atual presidente do CNPq, João Luiz Azevedo, disse que a partir de setembro o Conselho não terá mais verbas para pagar os bolsistas. No dia seguinte, quarta-feira, a agência anunciou a suspensão de novas bolsas até que o governo libere crédito suplementar. No manifesto os ex-presidentes afirmam que esta é uma crise jamais vivenciada em 30 anos, e que coloca em risco décadas de investimentos em recursos humanos e infraestrutura para pesquisa e inovação no Brasil.
Confira o documento na íntegra
No dia 26 de julho, na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) elegeu a nova diretoria-executiva e, ao final, escolheu os seus representantes regionais. O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) irá conduzir os interesses da Região Sul na Associação, que abrange seis institutos e 11 universidades federais.
A Andifes, criada em 23 de maio de 1989, é a representante oficial das universidades federais na interlocução com o governo federal, com as associações de professores, de técnicos-administrativos, de estudantes e com a sociedade em geral.
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Foram sete dias de evento, 180 conferências, mesas-redondas, encontros e palestras, mais de 40 atrações culturais, 600 pôsteres e um público que ultrapassa 30 mil pessoas. Os números da 71ª edição da Reunião Anual da SBPC atestam o sucesso da iniciativa de trazer, pela primeira vez, o maior evento científico da América Latina para a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e para Campo Grande.
Algumas sessões foram tão lotadas, que o público se aglomerava nas janelas para conseguir participar do debate. Outras precisaram ser transferidas para um auditório maior.
O evento teve mais de 22 mil inscritos, um dos mais altos da história das Reuniões Anuais da SBPC. Desses, 12 mil formalizaram o credenciamento durante o evento. “Tivemos participantes de todos os estados brasileiros, sem nenhuma exceção, representando 599 municípios do País inteiro”, contou o secretário-geral da SBPC, Paulo Hofmann.
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A nova diretoria da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) tomou posse no dia 25 de julho, na Assembleia Geral Ordinária dos Sócios, durante a 71ª Reunião Anual da SBPC, em Campo Grande. Na cerimônia, também tomaram posse novos membros do Conselho e os 20 secretários regionais e 13 secretários adjuntos que atuam em 16 estados da federação.
O físico e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ildeu de Castro Moreira, foi reeleito presidente da entidade para o biênio 2019-2021. Para ele, os desafios dessa próxima gestão continuam grandes, diante do cenário de crise e desmonte da educação, da ciência e da tecnologia no País. Para os dois cargos de vice-presidente, foram eleitos a socióloga Fernanda Sobral, da Universidade de Brasília (UnB), e o biólogo Aldo Malavasi. Paulo Roberto Petersen Hofmann, professor aposentado da UFSC, foi reeleito ao cargo de secretário-geral.
Os secretários regionais (biênio 2019-2021) também foram empossados na última semana. Em Santa Catarina, o Secretário Regional, André de Ávila Ramos e o Secretário Regional Adjunto, Luiz Claudio Miletti, foram reeleitos!
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O desmatamento está subindo novamente na Amazônia brasileira, de acordo com dados de monitoramento por satélite. Mas o presidente de extrema direita do Brasil, Jair Bolsonaro, que muitos culpam pelo aumento, contestou a tendência e atacou a credibilidade do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que produziu os dados. Bolsonaro classificou os números como “mentirosos” durante café da manhã com jornalistas em 19 de julho, e sugeriu que o diretor do INPE, Ricardo Galvão, estava “a serviço de alguma organização não governamental”.
Seus comentários provocaram reação da comunidade científica, que se sente cada vez mais atacada pela administração Bolsonaro. “Os satélites não são responsáveis pelo desmatamento – eles registram apenas objetivamente o que acontece”, diz um manifesto da Coalizão pela Ciência e Sociedade, um grupo recém-formado de cientistas preocupados com os acontecimentos políticos no Brasil. “Os fatos científicos prevalecerão, quer as pessoas acreditem neles ou não.”
Bolsonaro insiste que o INPE deve consultar autoridades do governo antes de divulgar dados sobre desmatamento no futuro, porque isso está prejudicando a imagem do Brasil no exterior. A política oficial do INPE é divulgar todos os seus dados. Muitos cientistas e ambientalistas proeminentes culpam as declarações e políticas desenvolvimentistas agressivas de Bolsonaro, incluindo a promoção da agricultura e mineração em áreas protegidas, pelo aumento do desmatamento.
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