WELCOME TO THE TOP (OU A FORÇA DA CIÊNCIA CATARINENSE
“Bem vindo ao topo”. Esta é uma frase que poderia muito bem ser dita na próxima reunião do Departamento de Bioquímica da UFSC. Nesse exercício de imaginação, seria a Professora Alexandra Latini saudando o Professor Guilherme Razzera, já que ambos conseguiram, no intervalo de poucos meses, uma façanha com a qual sonham muitos dos maiores cientistas do mundo: publicar um artigo científico na revista Nature ou em uma de suas “filhas” (Nature Medicine, Nature Communications, etc).
O que esses pesquisadores catarinenses, servidores de uma universidade pública, precisam para continuar nos orgulhando e botando SC no topo do mundo? Financiamento sério, contínuo e previsível. Como? Do mesmo jeito que já fazem os paulistas, com uma Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP) forte e respeitada. E isso é possível, principalmente com a sua ajuda. Para saber mais, não perca nosso próximo post, que trata da Reforma Administrativa de SC.
Mas voltemos aos colegas de SC. Há alguns meses, foi a equipe da Alexandra que emplacou um paper na Nature “mãe”. Agora, no último número da Nature Communications, foi a vez de um artigo colaborativo do Guilherme com pesquisadores de Portugal, Holanda e Alemanha. (https://www.nature.com/articles/s41467-019-09654-4)
O estudo do Guilherme revela um mecanismo molecular capaz de induzir a morte celular por um grupo de lipídeos chamados ceramidas, que podem funcionar como supressores tumorais. Ao modificar uma proteína chamada VDAC2 foi possível transformar células cancerosas em células resistentes à morte por ceramidas. Este estudo usou uma estratégia inédita na UFSC, que envolveu alta capacidade de processamento em Bioinformática Estrutural e simulação em supercomputadores, um no Brasil e outro na Holanda.
